quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Grita!

Grita, desalmadamente
Como se o mundo se tivesse desmoronado
Grita desalmadamente, de voz rouca
Porque o mundo, desmoronou!
Deixa o silencio invadir-te
Deixa a calma chegar
E chora no silêncio
Chora, no silencio dos crentes!
E agora?
Vais culpar o mundo?
Ou vais culpar a tua ignorância?
A mania estúpida de ser crente
No que era tão evidente que era falso!
Culpa tua
Culpa Ignorante
Crendice inconsciente
Analfabeta irresponsável
Que acreditas-te que era algo mais que paixão
Que era aquela coisa rara a que se chama de Amor!
-Maria-
 
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© Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 de agosto
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(imagem/internet)

domingo, 14 de outubro de 2018

Tenho de me encontrar. Eu sei. Mas já não sei onde procurar. Procurei desalmada e desesperadamente em todos os cantos que conhecia. Procurei na alma vazia e desarrumada, no coração ferido e dorido. Até procurei no corpo inerte e no abraço ausente. Mas não encontrei nada!
Então sai para a rua e desci pelo passeio. A rua estava deserta, deserta de mim, dos meus passos incertos. Caminhei, sem rumo e sem sentido. Já não me procurava. Carregava a alma vazia e o coração dorido dentro daquele corpo inerte, que o vidro na montra reflectiu e não reconheci!
A quem pertenceria aquele olhar errante, aquele corpo indolente. Aqueles olhos frios e sem brilho que me olhavam e não me viam!
Que solidão senti quando me reconheci!
- Maria-
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sábado, 13 de outubro de 2018

Também eu, me habituarei à tua ausência!
Como uma árvore sem folhas
Viverei sem Ti Também eu, saberei dormir na cama vazia!
Como uma folha perdida
Dormirei sem Ti
Também eu, me habituarei ao teu silencio!
Como o deserto sem areia
Falarei sem Ti
Também eu, saberei ignorar a voz do coração!
Como um surdo mudo
Viverei sem Ti

- Maria-

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  TEMPO (.) Sai desalvorada na rua Já ia atrasada E meia descabelada Na pressa de chegar depressa Passei o sinal vermelho Buzine...